O autor

Carlos Rafael C Lima nasceu em 1982 no bairro da Estácio, mas sempre morou na cidade de Nova Iguaçu.
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Em sua infância, além das muitas notas vermelhas no colégio, sempre foi um apaixonado pelas artes. Desde muito novo criava suas historias em quadrinhos, fazendo o argumento, desenhos e colorindo-os.
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A música é outra coisa que o acompanhou desde o berço, graças a seu pai, que é um grande adorador de música, do tipo que sabe de cor os compositores e datas de lançamentos de álbuns, principalmente da Jovem-Guarda. E a mãe que curte a Disco Music, bandas e cantores internacionais dos anos 80.
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Carlitos (como é conhecido) ganhou seu primeiro disco no aniversário de nove anos. Na verdade foi uma fita K7: The real thing do Faith no More. Influenciado por Sulinho, seu primo mais velho, envolveu-se com a literatura também muito jovem. Aos 12 anos andava com a Doutrina de Buda debaixo do braço.
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As guitarras sujas dos anos 90 cativaram muito sua cuca, e aos 15 anos decide aprender a tocar um instrumento. O violão foi o escolhido por ser o de mais fácil acesso. Daí os desenhos ficaram um pouco de lado e a música tornou-se exclusiva. Logo que aprendeu os primeiros acordes já compôs sua primeira canção (Ritual) em parceria com seu primo Sulinho.Bandas aconteceram, mais composições surgiram, novos amigos se fizeram e mais bandas aconteceram.
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No ano de 2000 seu primo Sulinho falece e novos conceitos surgem.
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No ano de 2004, junto com Vítor Bambino e Thiago Bondozo, monta a banda Carlitos & Carmen Kubitschek. Foi esse projeto que mostrou ao grupo que o lance dava pé. Nesse período as apresentações não se limitavam apenas a Nova Iguaçu, sua cidade natal, mas sim a todo o Rio de Janeiro. Apresentaram-se na Gafieira Elite, Cinemaconhaque (UFF), aniversário do Inverta (UERJ Tijuca), Moto Base (Bangu) e em muitos espaços underground no bairro do Méier. Mas esse projeto durou até 2006, pois seus integrantes tinham metas diferentes.
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A partir daí, Carlitos se aprofundou nas produções culturais com sua Produtora Independente Novos Uivos. Junto de sua mulher, Barbara Jovanholi, realizou o Encontro de Artes dos Novos Uivos (2005/2006/2007) no Espaço Cultural Sylvio Monteiro em Nova Iguaçu, o Sarau Itinerante (2008) que passou pelo Sebo Baratos da Ribeiro em Copa, Centro de Cultura Lima Barreto na Lapa, XII Bienal do Livro no Rio Centro e do saudos o Sarau CONECTE! Que aconteceu por 2 anos no Bar Estilo da Lapa.
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Ainda junto de sua mulher de mais 2 amigos (Bettina C e Adrian Monteiro) formam o grupo experimental Instintiva Lavanda, que se apresenta no circuito poético carioca.
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Em abril de 2008 compõe e grava Digital Sonora. Este trabalho é seu primeiro livro, mas ao invés de usar letras e frases, o autor lança mão de sons e ritmos para expressar sua idéia.
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Em 2009 lança poucas cópias de seu HQ J. Callisto, que foi distribuido aos amigos.
Em 2010 J. Callisto ganha um blog: http://jcallisto.blogspot.com/
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Algo que tem acrescentado muito a maneira de compor e executar suas canções é o fato de estar trabalhando como professor de música na Educação Infantil e Fundamental I.
Canções de roda, marchinhas, cirandas e ritmos folclóricos tem estado muito juntos de suas idéias e dedos.
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