Nunca foi, não é e nem será.
O segredo não desbancará o que em mim lhe pertence
Grito aos povos
Percorro a vida cedendo-me à ti como um presente
E próximo de sua beleza sinto até vergonha de viver
Eu sou apenas um mortífero bardo
Um ser que não recebe louvações de deusas
Reciprocidade não me é um fardo
Pois me abdiquei dos prédios pelas estrelas
Estrelas ao ar
Estrelas ao ar
E se a chuva oculta minhas lágrimas, eu canto
Canto tanto quanto o acalanto das lástimas
As mesmas que me vem embalar o sono para ter os sonhos
Aqueles onde somos como se fossemos iguais a um sonho...
...só felizes.
.
.
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário